Ups...
Hoje cheguei 20 minutos atrasada ao trabalho, porque me distraí a passear pelas estantes da biblioteca municipal.
Fui à procura de um mini-livro de literatura brasileira, para fazer batota num desafio literário que termina amanhã: De como o mulato porciúncula desepareceu seu defunto, de Jorge Amado.
É incrível o que descobrimos nas estantes, quando saímos da nossa área de conforto.
Depois, passei pela prateleira dos ensaios de autores portugueses, a propósito do mês de Novembro, que planeio dedicar à não ficção. Ia só espreitar e cruzo-me com um livro que não sabia existir:
«Nas suas mais de 600 páginas, Uma Antologia Improvável inclui muitas surpresas, novidades e subtilezas. (…) Vanda Anastácio optou por um “roteiro para entender a escrita das mulheres”, que funcionasse como um manual sobre os modos de actuar num meio que lhes está formalmente vedado (o primeiro capítulo do livro inclui discursos masculinos sobre a condição feminina; o segundo, dedicado a polémicas e querelas, apresenta trocas de opiniões entre homens e mulheres sobre o papel da mulher). (…) Uma Antologia Improvável é uma janela que se abre sobre as 1001 mulheres que escreveram sobre as 1001 noites da condição feminina portuguesa.»
[Rui Catalão, Público, ípsilon, 23-08-2013]
Trouxe-o, não para ler já, mas para "espreitar" e concluir se é um bom candidato às leituras de Novembro.
Cheguei a este ponto. Os livros já têm de passar por uma prova de pré-selecção. É ridículo.