Sem planos para 2018
Depois de um ano a apenas ler mulheres e outro a ler literatura de países com língua oficial portuguesa, o meu objectivo para 2018 é ler. Ponto final. Parágrafo.
O final de 2017 tem sido extenuante. E apesar de ter feito leituras excelentes, sinto que apenas arranhei a superfície, em relação ao que poderia ter explorado.
A tentação é enorme. Eu adoro listas. E o que aprendi nos últimos dois anos, ao afunilar as escolhas, foi incrível. Era muito fácil escolher embrenhar-me numa estratégia de leitura mais intencional.
Mas 2018 será para novos desafios pessoais e sinto necessidade de ler coisas que têm ficado para trás, por manifesta falta de tempo.
Também fico com mais liberdade para juntar a leituras partilhadas, algo de que já vou sentindo falta.
Estou a sentir imensas saudades de ler ficção de género como romance e policiais. Quero reler de uma assentada tudo de Agatha Christie e ler Sherlock Homes.
Quero finalmente ler livros como a trilogia Duna, Ready Player One e toda a bibliografia de Ursula Le Guin.
Quero ler Agustina e Natália Correia e tudo que apanhar de Patrícia Portela. Quero retomar leituras das 3 Marias. Quero começar a ler Toni Morrison. Quero ler Margaret Atwood e Isabel Allende.
Quero clássicos de aventuras como alguns do Júlio Verne, o Conde de Monte Cristo e Os três Mosqueteiros. Mas também outros clássicos como as Vinhas da Ira, Homem rico/Homem Pobre, Ms Dalloway.
E... como poderão ver, a lista é demasiado longa para qualquer outro desafio literário.