Os livros saltam-me para a mão... a culpa não é minha
A de Açor de Helen Macdonald é um livro de memórias.
O açor é a ave de rapina que aparece na bandeira açoriana. É parecida com o falcão, mas não é falcão. Ainda não percebi porque o título original é H for Hawk. Hawk não significa falcão? Estou confusa.
Sentia-me esquisita: exausta, agitada, com a sensação desagradável de me terem tirado o cérebro e enchido o crânio com qualquer coisa semelhante a folha de alumínio aquecida no micro-ondas, amarrotada, queimada e a fazer faíscas.
É mais ou menos assim que me tenho sentido nas últimas duas semanas. O livro tinha de vir comigo.
A infanta rebelde de Rachel Ochoa
Ando para ler a autora que venceu o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís (não foi com esta obra). Quando li que esta Infanta Rebelde, Dona Maria Adelaide de Bragança, viveu duas guerras mundiais, participou activamente na resistência contra os nazis, foi duas vezes presa e por duas vezes condenada à morte... está explicado porque peguei no livro, certo?
Aparece dentro do género "memórias e testemunhos", pelo que estou a deduzir que também é uma não-ficção.
A viúva, Fiona Barton
Não é não-ficção, a autora não é portuguesa, mas estou farta de ouvir que é o thriller psicológico do momento. Estava à mão...