Os calhamaços da minha adolescência
A nossa memória é uma coisa surpreendente. Eu recordo-me perfeitamente deste livro. Ou melhor, recordo-me dele numa caixa de livros numa Feira do Livro do Porto, no tempo em que esta se realizava na rotunda da Boavista. Foi a minha mãe que mo ofereceu. Deve ter sido uma pechincha porque a minha mãe é muito poupada.
E pronto.
É esta a extensão da minha memória sobre o livro. Um calhamaço que li na adolescência e sobre o qual não me recordo mais que o facto de ter sido um momento de encorajamento à leitura pela minha mãe, que raramente vi a ler algo que não fosse uma revista cor-de-rosa.