Leituras de Novembro
1. Juro que ando a ler mais do que a escrever no blog. Mea culpa.
2. Se vissem o tamanho da lista de livros que "encomendei" à minha biblioteca... uma folha A4. Façam figas comigo.
3. Fiquei algo impressionada com a média de vezes que cada livro é requisitado, nas bibliotecas americanas: 19% dos livros têm entre zero e uma requisição. Uau!
4. O pequeno livro que tenho levado na carteira - Portugal: os números - está a ser uma surpresa agradável. Basicamente são dados estatísticos do Pordata, mas muito interessante e mais ainda enquanto se discute o orçamento de Estado. [da estante]
5. Uma surpresa no sentido contrário tem sido o meu livro de cabeceira - Portuguesas com história, vol. 2 1, de Anabela Natário. Embora o tópico tenha interesse, a obra não me parece muito bem conseguida, pois é muito repetitiva, confusa e apesar de o tema serem mulheres, existem demasiados parágrafos em que se percebe que a autora não resistiu a contar a história dos homens. [da estante]
Quando fui buscar outro, apercebi-me que comecei pelo 2º volume (séc. 14 e 15) em vez do 1º (séc. 10 a 13), que está a ser muito mais interessante, digo já.
6. Mulheres que lêem são perigosas é um livro com ilustrações maravilhosas de quadros com mulheres a ler. O livro tem autoria masculina, pelo que está apenas a ser saboreado pelas imagens. [da estante]
7. A sexta extinção, Elizabeth Kolbert
Nos últimos 500 milhões de anos, a Terra passou por cinco extinções em massa, nas quais a diversidade da vida no planeta se reduziu drástica e subitamente. Hoje a comunidade monitoriza a SEXTA EXTINÇÃO, prevista como o evento mais devastador desde o impacto do asteróide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos. MAS DESTA VEZ O ASTEROIDE SOMOS NÓS.
Foi prémio Pulitzer Não-Ficção 2015.