E se Shakespeare não fosse Shakespeare?
O Book Riot publicou esta semana um vídeo engraçado sobre mistérios literários. Um deles é sobre a autoria das obras de Shakespeare. Por coincidência, no domingo a SIC emitiu o filme Anónimo que é precisamente sobre o tema.
A leitura da página da Wikipédia sobre o tema é fascinante. Eu pensei que era uma teoria nova, mas a verdade é que desde o tempo de Shakespeare que se questiona a autoria das suas obras.
A minha teoria preferida é a de Delia Bacon (1811- 1859) que, no seu livro The Philosophy of the Plays of Shakespeare Unfolded (1857), defendeu que "Shakespeare foi, de facto, um grupo de escritores, incluindo Francis Bacon, Sir Walter Raleigh e Edmund Spenser: eles possuíam a finalidade de incluir um sistema filosófico na sociedade, do qual sentiam receio de assumir."
Há qualquer coisa na ideia de escritores, filósofos, dramatugos e historiadores, a juntarem-se numa tentativa de influenciar o mundo, que me fascina.
Da esquerda para a direita: Eça de Queirós, Oliveira Martins, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro