Comecei e abandonei o Barão de Lavos, de Abel Botelho
O Barão de Lavos, de Abel Botelho, é tido como um dos primeiros romances sobre a homossexualidade, no panorama da literatura portuguesa. Só isso era o suficiente para me interessar a leitura. Romances diversos são raros na literatura portuguesa, mais ainda publicados em 1891.
Porém, a obra não é, na verdade sobre a homossexualidade, mas sobre a pedofilia. É que o Barão de Lavos, apesar de manter como seu amante um jovem de 15 anos, mostra-se igualmente atraído por meninas... desde que sejam crianças.
Mas na verdade, é um livro chato. Quer dizer, se gostarem de intermináveis descrições de decoração de interiores, provavelmente será ao vosso gosto, mas não é ao meu. E na página 99 de 346 decidi que a vida é demasiado curta.