A influência das publicações anglo-saxónicas
Há oito anos, a revista Ler chegava ao nº100 e publicava uma lista de 100 livros que, "não é um top, não é um best of - é a descrição da passagem do tempo, de palavras, de referências, de gostos, (...)".
Como não estou para levar com um processo judicial por violar os direitos de autor da Porto Editora, recomendo-vos que procurem a edição numa biblioteca. Realmente é interessante.
O que me surpreendeu foi que reconheci poucos livros. O mesmo com os nomes dos autores (com excepção para os portugueses).
Ora, comparando com a recente lista do The Guardian, em que conhecia quase tudo, nem que fosse o nome do livros e/ou autor/a, parece-me revelador que as minhas leituras são muito influenciadas pelas publicações anglo-saxónicas.
Revi os 80 títulos que li este ano: apenas 5 são de autores/as nacionais e um deles é uma pequena BD, outro um folhetim do Camilo e ainda um conto infantil da Agustina.
As minhas leituras andam muito desequilibradas, pelo menos no que respeita à língua.